Um convite para que faça parte do clima.

Que mergulhe numa aventura. Que se deixe levar pelos sentidos… Explorar o caminho e descobrir as estações do ano preso numa teia de aranha…

Os ciclos da vida acontecem ao longo das estações. As sementes que a natureza colhe no inverno, para semear na primavera e que florescerão no verão, serão a herança verde das gerações futuras.

A proposta “Estações que Prendem” é um projecto dinâmico, interactivo e sensorial, que convida a participar enquanto se percorre as diferentes estações do ano – o projeto é explorado através de quatro eixos: cores, aromas, sons e texturas.

Quatro espaços, “nós”, representam as estações do ano e são entrelaçados através do caminho que tece a teia de aranha. Abraçam a experiência de cada estação do ano. Os “nós” são caixas pretas, caixas de surpresas a descobrir pelos visitantes.

Não são apenas as estações que estão presas nesta teia de aranha. Também os visitantes ficam presos pelas estações enquanto passam e interagem com o jardim.

Cada “nó” propõe elementos interactivos e sensoriais em relação à estação a que respeita. “Olhar para Imaginar” desperta a imaginação com desenhos em aquarela. “Ler para Sonhar” propõe descobrir cada estação, através da leitura de versos de um poema, traduzidos em diferentes idiomas. “Tocar para Sentir” convida a explorar diferentes sensações e texturas que estimulam a pensar na estação correspondente.

Através dos “nós” sensoriais e do uso dos recursos descritos, espera-se que os visitantes interajam com o jardim, despertem os sentidos e vivenciem a sua própria experiência, explorando e criando um ponto de vista subjectivo a partir dos elementos apresentados.

O projecto foi concebido de forma global para a interacção e o prazer dos visitantes – crianças, adultos e pessoas com mobilidade reduzida.

A estrutura que tece a teia de aranha é preenchida por prados. As espécies vegetais foram seleccionadas cuidadosamente e levando em consideração vários critérios: cor, tamanho e textura que acrescentam valor; adaptabilidade às condições eco-biológicas de Ponte de Lima; contribuição ecológica do jardim, como plantas que atraem borboletas, beija-flores Todos estes critérios foram sempre considerados relativamente à estação correspondente.